quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Mbeji





Um coletivo intercultural de mulheres pesquisadoras de música e dança de origem brasileira afroameríndia e afrolatina, que aportam nossa reconexão com a Ancestralidade através de diálogos rítmicos, corporalidades traduzidas em partituras corporais e performances.

Inspirado no Sagrado e Profano feminino e sua essências, o grupo apresenta músicas de culturas tradicionais encontradas nas religiões de matriz afro brasileiras, músicas de Magia, Feitiçaria, Encantarias e cantigas de ritos que em sua maioria são conduzidas por mulheres.

Brasileira e religiosidade:


Idealizado pela rede de conteúdos Brasis e apoiado pelo Red Bull Amaphiko, Os
Brasis em SP é um festival e uma residência artística a fim de revelar mestres
da cultura brasileira que vivem na capital paulista. Com a ideia de estimular o
conhecimento do Brasil e do brasileiro, revelando mestres de cultura muitas
vezes invisíveis no dia a dia da cidade, o festival Os Brasis em SP vai levar rodas
de conversa, oficinas e uma exposição, entre junho e novembro deste ano, ao Red
Bull Station. Por fim, uma mostra contando as histórias de quatro personagens que
mantêm viva, de diferentes formas, a cultura brasileira na cidade. Dentre elas, Graça
Menezes( MA) e Nega Duda (BA).
Red Bull Sation:

Brasis
#OsBrasisEmSP:
http://brasis.vc/osbrasis-em-sp

FORMAÇÃO

Ariane Molina_Voz, Atabaque, Cuíca e Efeitos

Sambista, percussionista, dedicou-se como ritmista, tendo como impulsionador musical a Cuíca, tradicional instrumento de trabalho e vivência no samba de terreiro do Brasil. O início de sua pesquisa em 2004, surgiu como vivência, com a participação em uma bateria de escola de Samba em São Paulo, o G.R.E.S Vai-Vai e nos encontros e pesquisa na G.R.E.S Quilombo- RJ , Grêmio Recreativo Escola de Samba e Arte Negra Quilombo do sambista Candeia, também nos encontros de samba de terreiro. Estudou Canto Popular no Conservatório Souza Lima e Sonoplastia na SP Escola de Teatro.

Foi percussionista no Bloco Afro Ilú Obá de Min, atualmente dedica-se a pesquisa de Ritmos dos Orixás e das manifestações musicais de cultura Bantu, tradicionais nos cultos religiosos afro-brasileiros. Participa de resistência cultural de samba de São Paulo Kolombolo Diá Piratiniga e faz concepção, direção artística e musical do Projeto FESTA DA MASSA, uma banda de protagonismo feminino no samba que retoma a vivência de coro feminino cantado pelas pastoras, as mulheres sambistas.
Musicista, pesquisadora e diretora artística na banda Mbeji , um coletivo intercultural de mulheres pesquisadoras de música e dança de origem afroameríndia e afrolatina, que aportam nossa reconexão com a ancestralidade através de diálogos rítmicos, corporalidades traduzidas em partituras corporais e performances.


Victória do Santos - Voz, Atabaque e Efeitos

Instrumentista paulista, integrante dos conjuntos musicais FESTA DA MASSA e MBeji . Articuladora e baterista do Bloco Carnavalesco Agora Vai, em São Paulo, desde 2004. Desenvolve trabalhos musicais e artesanais de confecção de bonecos com a Cia Bonecos Urbanos da Cooperativa Paulista de Teatro.
A sua busca musical parte da rítmica de tambores, vozes e cordas de rituais coletivos do Brasil. Traz no repertório a musicalidade, narrativa de fundamentos e fatos em pulsos vibrantes, da música Brasileira Afro-Íbero-Indígena encontrada em Congos do Espírito Santo, Bois e Encantados do Maranhão e nos atabaques e cantos dos Candomblés do Brasil inteiro.

Tâmara David_ Voz e Efeitos

Atriz e cantora mineira,participou de diversos grupos como Teatro Negro e Atitude ,Orquestra de Enxadas e Sambaê, em Belo Horizonte onde iniciou o estudo da voz e percussão através da pesquisa do repertório de domínio público como o samba de roda do recôncavo baiano, afoxés, música popular e afro-brasileira.

Também trabalhou com produção e locução de programa em rádio Comunitária durante 4 anos. De 2007 a 2016,integrou o Ilú Obá De Min-Educação,Cultura e Arte Negra e realizou junto ao grupo preparação vocal e estudo de repertório.Além de shows em vários estados do país,como Brasília,Rio de Janeiro e Natal,também cantou na Bolívia com o grupo que leva tradicionalmente mais 30 mil pessoas as ruas do centro de São Paulo, na sexta-feira de carnaval.

O repertório, que homenageia sempre um mito, uma artista ou personalidade da história do negro no Brasil também traz cantigas em yorubá entoadas nos terreiros de Candomblé.
Hoje desenvolve seu fazer artístico em grupos distintos que visam além da pesquisa e valoração da cultura afro brasileira, preza pela escolha de repertório livre de machismos e sexismos, e por parcerias que agreguem estes valores.Sendo estas algumas empreitadas e núcleos: Prato Principal,FESTA DA MASSA,Mbeji,Samba da Marcha das Mulheres Negras.Também se dedica
ao estudo da voz, e da Consciência Corporal.

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