El Choq Artistas: Poeta e compositor James Bantu lança música e videoclipe Amanhã

CHEGOU “AMANHÃ” de James Bantu - LINK EM PDF DESTE CONTEUDO

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Poeta e compositor James Bantu lança música Amanhã, gravada no Capão Redondo

Backing vocal do rapper Rincon Sapiência, cantor tem vasto repertório autoral e é conhecido por sua
poesia refinada nos saraus da cidade

Poeta e compositor James Bantu lança música e videoclipe Amanhã Backing vocal do rapper Rincon Sapiência, cantor tem vasto repertório autoral e é conhecido por sua poesia refinada nos saraus da cidade Paulistano, rapper, poeta, instrumentista, cantor e compositor. James Bantu também estudou dança e é reconhecido por sua poesia nos saraus das periferias de São Paulo. Backing vocal do rapper Rincon Sapiência, artista revelação do Prêmio Multishow de 2017, Bantu possui vasto repertório autoral e acaba de lançar Amanhã, música em que versa filosoficamente sobre “o futuro que começa já, agora, nesse exato instante”, como define o artista. A canção foi gravada na Fábrica de Cultura do Capão Redondo, na periferia da Zona Sul de SP, e a produção executiva é assinada pela El Choq! Produções!, formada por profissionais da região que é um consagrado – ainda que negligenciado – celeiro de grandes talentos artísticos. O videoclipe traz cenas da gravação em estúdio e imagens da natureza, elemento que dialoga com toda a obra do artista. Bantu, como diz sua nova canção, está “sempre flertando com a terra enquanto a vida não encerra/ Pensando que esse mar todo perto do céu é uma pequena cratera/ E o que eu posso fazer? Nadar”. A nova música de Bantu ainda se mantém fiel à sua trajetória em versos sobre as graciosidade do dia-a-dia. O futuro, conta Bantu, “é tipo uma planta que se cuida no agora, pensando no quanto ela pode ser bonita, revigorante. É esse lugar de paixão, de encontro, de cultivar. Se não tiver amor, paixão, não nasce”. De acordo com historiador e especialista em música independente Saloma Salomão, Bantu é parte da geração que reformulou a audição de música negra brasileira. Para o especialista, o músico é um dos artistas que representa “aquele ponto de mutação da linguagem musical do Movimento Hip Hop no Brasil”. Salomão se refere ao momento no qual as referências norte-americanas do rap foram suplantadas pelos elementos da cultura musical negra brasileira. “O resultado é um som melódico e harmônico, com levadas muito suingadas e letras cheias de percepções filosóficas, histórias negras cotidianas, discursos refinados de identidade e outras sutilezas”, conclui o historiador.