quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

James Bantu


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James Bantu Paulistano, cantor, rapper, MC, poeta, instrumentista e compositor, James Bantu é backing vocal do fenômeno musical Rincón Sapiência. Bantu é autor da música "Menina Pretinha" de MC Sophia e também estudou dança, é slammer e artista consagrado nos saraus das periferias da cidade. Foi finalista do Slam BR na dupla com o artista surdo Edinho, um feito inédito na mais importante competição de poesia falada do Brasil. A variedade de atuações o permite experimentar e trafegar cenários poéticos e musicais eruditos e populares

James vai das letras de protesto à singelas canções e poemas que falam do amor, da natureza e das sutilezas do cotidiano. Nos palcos, experimenta tanto apresentações intimistas em voz e violão quanto espetáculos para multidões – ele é backing vocal do cantor revelação Rincón Sapiência. Com o amigo Rincón também faz parte do coletivo Audácia, formado em 2010 com a proposta de fortalecer sonhos, ideais e técnicas de construção musical de grandes rimadores. Fazem parte do grupo os rappers Zero Onze, DiKampana, Raphão Alaafin, Rocha Miranda, Cafuris e RG do QI.

Como compositor, Bantu destaca-se nacionalmente pela autoria da música “Menina Pretinha”, gravada por MC Sofia, a rapper que aos 11 anos canta o empoderamento negro e a luta contra o racismo. James, no entanto, ainda vai além da palavra cantada, escrita ou falada.

Bantu se apresenta no performático Sarau do Corpo, o primeiro composto por duplas de surdos e ouvintes. A troca e o constante aprendizado da língua brasileira de sinais (Libras) com o poeta surdo Edinho Santos levou o dueto à grande final do último Slam BR, um feito inédito na principal competição de poesia falada do Brasil. “Foi muita ascensão pessoal esse nosso encontro, cheguei num outro lugar de sensação da palavra. Rompemos uma barreira e transmitimos nossa mensagem como uma unidade.”

O fortalecimento dos encontros é parte fundamental de toda a obra do artista. A simplicidade também. “Por mais complexas que sejam as inovações e invenções, elas sempre têm o simples em comum. Até sonhar o que chamam de impossível tem essa simplicidade e a força das parcerias, né?”, diz Bantu.

De acordo com o pesquisador e historiador de música independente Saloma Salomão, Bantu é parte da geração que “reformulou a audição de música negra brasileira”. O músico é  um dos artistas que – ao invés de imitar o estilo dos rappers americanos – faz um hip-hop original pautado nas melodias e manifestações nacionais.

O resultado, diz o especialista, “é um som melódico e harmônico, com levadas muito suingadas e letras cheias de percepções filosóficas, histórias negras cotidianas, discursos refinados de identidade e outras sutilezas”. E completa: “são mirongas de preto jovem, mas não preto refavela, requenguela, banguela e sem nada a dizer. Bantu está num rol de gente afinada, sacada e sagaz, como outros da cultura Hip Hop, que circulam hoje com bastante cartaz.”

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